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Continuo a mesma.

5 de dezembro de 2016


Ainda escrevo quando acho um lugar para sentar no ônibus em horário de pico. Ainda assisto filmes da disney aos finais de semana quase que religiosamente. Ainda escuto Elvis Presley antes de dormir. Sou realmente a mesma pessoa de antes. Deixando o volume da tv em número ímpar e sendo aquela que ri sozinha olhando pra alguma bobagem no celular. A que sorri aliviada quando tira azul em física. Paro de assistir séries na metade porque para mim, elas sempre vão perdendo a graça. Ainda mordo o dedo quando estou ansiosa. Sim, a mesma.

A gente tem mania de achar que momentos ruins são eternos, não é? Sentimos a morte (ou o ato de adiarmos ela) se aproximando todos os dias. Playlists são ditadas de acordo com o nosso estado emocional: uma droga. Me afundei tanto nisso que nem sei. Tudo perde a graça, as cores e o sentido. Até parar de comer a gente para. Fiquei pior do que eu podia imaginar, e não existia um motivo exato para explicar toda essa coisa critica.

Tenso, né?

Nem tanto. A falta de algumas pessoas me fez abrir os olhos a um novo horizonte. Dei espaço para novas pessoas, risos e hábitos. Bastaram alguns dias de luz para eu perceber que tinha o poder de me reconstruir. Olha só pra mim! No fim das contas, percebi que o choque de saber a verdade era o que faltava para eu enxergar que a vida não era só aquilo. Realmente não era necessário eu me privar a cada ser que me cercava e a suas mentiras, entende?

Curto a ideia de termos a opção de sermos quem desejamos ser. E eu escolhi continuar sendo eu mesma. A que ama ouvir histórias de gente que nem conhece direito, que gosta de ser fotografada, de abraçar gatinhos que encontra pela rua e usar roupas listradas. A que ama cantar mesmo sendo a mais desafinada da história. Só continuo.

Andei tão preocupada me afundando em coisas desnecessárias, que esqueci de enxergar coisas incríveis e de desenvolver amores grandes e que me movem. Aliás, também continuo lendo (mesmo que pouco) e escrevendo todas as madrugadas. Hoje, só consigo expressar o quanto sou grata pela palavra resiliência e pelo maior achado da minha vida: o eu que nunca deixei de ser.  


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