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O tempo

14 de maio de 2016

Hoje, ao arrumar minhas coisas, vi que o meu relógio havia parado de funcionar. Por um instante, imaginei se no momento em que ele estivesse parado, tudo parasse também. Os carros, as pessoas andando apressadas, os comércios, o mundo. Mas me toquei da pior forma possível que apesar de todos os pesares, a vida segue. 

Quer dizer, talvez você fique inerte por alguns instantes. Por um coração partido, por uma partida, por uma vinda não querida. Você pode sim tirar um tempo para dar-um-tempo, mas não pra sempre. O universo continuará a funcionar da mesma forma continua. Pessoas vão continuar a sofrer coisas que as foram destinadas. A medida em que acordamos todos os dias, percebemos o quanto é inevitável e o quanto a nossa existência é frágil. E quase ninguém aprende a sentir.

Quando digo sentir não é na pele, sim na alma. Cada emoção é importante para nossa evolução, isso é fato. Mas vejo nos textos do facebook que o amor/afeto/gratidão que as pessoas dizem viver em si são tão superficiais quanto suas crenças em algo que nunca estudaram(ou sentiram). E dói ver que essa farsa é ão popular de tamanha forma desmerecida. 

Crescemos adiando tudo. Deixando para depois de 5 min, amanhã, mês que vem ou depois da faculdade. A desculpa é que estamos ocupados e sem tempo para nos dedicar a aquilo no momento. Sem tempo para momentos, para pessoas especiais, para um dia aprazível. Nunca temos tempo. E sem esse tempo nos acostumamos a viver em um ritmo tão bosta que o viver se torna (só)breviver. Achamos normal ver tudo fora do lugar, mas a verdade é que se tornou comum. Se tornou comum chutar e recolocar pessoas do nosso lado, esquecer o que nos faz bem e quem nos faz bem também. O comum do agora é perder a gente. É se perder. A essência.

Mas não é normal. 

Nos tornamos meios lixos ultimamente. Esquecemos como aproveitar realmente um dia, apenas agradecemos por ter sobrevivido a mais um. Como se a cada 24hrs uma fase desse jogo tenha sido passada. Mas e depois? E amanhã? E se não houver amanhã? E se você não tiver feito aquilo que poderia ter feito e dito? Seria horrível, sabemos. 

É só que talvez o depois não exista e que talvez o depois tenha que ser agora. Talvez nós realmente não precisemos perder coisas e pessoas maravilhosas da nossa vida para entender seus valores. E talvez você não precise ter os seus dias contados para poder abraçar a vida.
 
Não temos tempo, outro momento, outra história. 
Temos o agora. 
Porque não aproveitar isso?
      

     

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